Rio Grande do Sul quer modernização japonesa

Local das maiores minas de carvão do Brasil, o Rio Grande do Sul quer viabilizar a importação tecnologia japonesa para a otimização do uso do mineral.

Na segunda-feira, em seu primeiro compromisso no Japão, a missão do estado, comandada pelo governador José Sartori visitou uma planta da usina termoelétrica da empresa Tepco, conhecendo as formas tanto de produção de eletricidade, como o de redução do impacto ambiental, que é praticamente zero. Também reuniu-se com diretores da IHI Corporation, que poderá ser uma futura parceira em um eventual empreendimento semelhante no estado.

A Usina de Hitachinaka fica localizada a cerca de 130 quilômetros de Tóquio. Ao contrário do imaginado em uma usina de carvão, não há fumaça ou fuligem à vista ao longo de sua área de 141 hectares. “O conhecimento tecnológico japonês passa ser para nós uma referência importante, sem abrir mão do conteúdo ambiental, que tem que ser rigoroso e pre-cisa ser construído e dá demonstração que é possível, sim, extrair energia preservando o meio ambiente”, afirmou o governador, em frente à chaminé da usina, que lança ao ar gases não poluentes, segundo os japoneses – resultado final de três processos de limpeza realizados pela usina.

A viagem de Sartori, empresários e secretários ao Japão ocorre após os testes feitos com o carvão gaúcho. O mineral extraído na região do Baixo Jacuí foi levado até o extremo Oriente e considerado apto a recepcionar a tecnologia usa-da em Hitachinaka, a Ultra Super Crítica.  “Gostaríamos de ter uma parceria para renovar as plantas de carvão do Rio Grande do Sul e nossa visita tem o objetivo de aprofundar estas relações”, revelou Sartori, logo após o final da visita.

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