Estudo mostra prejuízo de R$ 56,9 bi com tabaco e lista doenças relacionadas

O cigarro mata não só a saúde, mas o bolso do viciado e do País. Um estudo inédito divulgado ontem pelo Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva mostra um prejuízo de R$ 56,9 bilhões com despesas médicas no Brasil. Deste total, R$ 39,4 bilhões são com custos médicos diretos e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos, decorrentes da perda de produtividade, provocadas por morte prematura ou por incapacitação de trabalhadores.

Segundo o estudo, as doenças relacionadas ao tabaco que mais atingiram os sistemas público e privado de saúde foram: doença pulmonar obstrutiva crônica-DPOC – principalmente enfisema e asma – (R$ 16 bilhões); doenças cardíacas (R$10,3 bilhões); tabagismo passivo e outras causas (R$4,5 bilhões); cânceres diversos de esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga, laringe, colo do útero e leucemia (R$4 bilhões); câncer de pulmão (R$2,3 bilhões); acidente vascular cerebral (AVC)(R$2,2 bilhões); e pneumonia (R$146 milhões).

Para o bolso, uma conta simples resulta em um gasto anual expressivo para es-se atual momento de crise. Se o fumante consome dois maços por dia, cada um custando R$ 5,00, no ano o desembolso será de R$ 3,6 mil.
Nada disso, porém, sensibiliza o viciado pela droga lícita.

Mas um impedimento de outro tipo de cigarro, o narguilé, pode acontecer na cidade de São Paulo. Ontem, a Câmara Municipal teria uma votação de um projeto de lei que proíbe a venda do cachimbo d’água egípcio para menores de 18 anos.

A autoria é dos vereadores Alessandro Guedes (PT) e Rinaldi Digilio (PRB).

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