Nikkei descarta pressão por medalhas

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) não tem medo de colocar pressão sobre seus atletas. Às vésperas de cada competição, diz com todas as letras e números qual é a meta da equipe. Para os Jogos Pan-Americanos de Toronto (Canadá), o objetivo é conquistar 14 medalhas.
Apesar da pressão, o judoca Felipe Kitadai se mostra tranquilo. “A CBJ traçou como meta trazer sete medalhas no masculino, independentemente da cor dela. Então, acho que não existe essa preocupação. Sei que pelas medalhas que conquistei, virei alvo. Mas essa é minha motivação: seguir vencendo”, diz ele, que é medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.
Para a equipe masculina, a meta é mais fácil de ser alcançada. Afinal, se no feminino até Argentina e Colômbia têm judocas de primeiro nível, entre os homens o Brasil tem domínio absoluto. Ganhou sete medalhas de ouro (seis de ouro) em Guadalajara-2011 e oito medalhas (com oito atletas), sendo cinco de ouro, no Campeonato Pan-Americano deste ano. Mesmo em categorias em que o Brasil não tem tido grandes resultados em nível internacional, o domínio regional é absoluto.
As categorias que tendem a ser mais complicadas para os brasileiros são até 81kg (o Canadá tem o vice-líder do ranking mundial) e até 90kg (o cubano Asley González foi campeão mundial no ano de 2013).
A competição de judô no Pan-Americano acontece de 11 a 14 de julho, no Mississauga Sports Centre. Além de Kitadai, outro nikkei garantido é Charles Chibana. Ao todo, a seleção terá 14 atletas (sete no masculino e sete no feminino). Eles irão representar o Brasil no maior evento poliesportivo das Américas, que tem início oficial no dia 10 de julho.

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