Nikkei conquista a medalha de ouro em Olimpíada de Astronomia e Astronáutica

Miriam Harumi Koga (Foto: Arquivo Pessoal)

O esforço do estudante de origem japonesa, que já rendeu várias máximas como a questionável “Mate um japonês para entrar na Fuvest”, foi ratificada na semana passada com o desempenho de Miriam Harumi Koga na 9ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica.

Aos 17 anos e após várias conquistas em competições de matemática, física, química, robótica e astronomia – um total de 43 medalhas -, a nikkei faturou o primeiro ouro em uma disputa internacional. Única menina no grupo brasileiro composto por mais três garotos, ela também conquistou o prêmio de melhor companheira de viagem, por votação secreta de todos os demais 49 participantes de 11 países.

“Eu era a única que não sabia falar espanhol, mas esforcei no portunhol e procurei fazer amizades. A maioria era garotos e acho que a sociedade perde com isso (falta de meninas), para o desenvolvimento da ciência”, disse ela ao São Paulo Shimbun.

Estudante do 3º ano do ensino médio no Colégio Mater Amabilisa, em Guarulhos, Miriam Koga pretende cursar engenharia de materiais, preferencialmente em uma universidade americana.

Estudiosa, apoiada pelo pai engenheiro e mãe médica, ela desde criança mostra aptidão pela área de Exatas e seu espírito “competitivo” resultou em “estudar mais” e se destacar.

Agora, às vésperas de prestar o Enem e de vestibulares, a medalhista sabe da grande expectativa de todos em torno de sua aprovação, mas dá de ombros no caso de reprovação. “Quando resolvi estudar para a Olimpíada sabia que podia afetar o vestibular”, avisou.

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