Empresa japonesa tem licitação travada na Caixa

Uma disputa no Tribunal de Contas da União emperrou uma licitação da Caixa Econômica Federal para adquirir 11 mil kits de equipamentos para cadastra-mento biométrico de clientes. Segundo o banco, a aquisição evitaria gastos e perdas de R$ 150 milhões por ano. A biometria foi implantada pelo Bradesco em 2006 e pelo Banco do Brasil em 2012.

O pregão eletrônico foi vencido em novembro passado pela multinacional japonesa OKI Brasil, que cobrou o menor preço, R$ 55,8 milhões, para oferecer equipamentos de coleta e softwares de leitura de impressões digitais por 12 meses. Porém, outra em-presa interessada no negócio, a Certisign, acionou o TCU em janeiro contra aspectos técnicos do edital, como a exigência de um tipo de certificação, chamado Minex 3, que para ela teria restringido a disputa. Ao TCU, os técnicos da Caixa defenderam o edital, afirmando que as exigências estavam de acordo com as melhores práticas de mercado. Entretanto, em abril, o ministro José Mu-cio, relator do caso, sus-pendeu temporariamente a assinatura do contrato até que o plenário decidisse em caráter definitivo.

A direção da Caixa, porém, se antecipou e anulou de vez a licitação para abrir uma nova, sob a justificativa de que a implantação da biometria atrasaria in-definidamente. Entretanto, a empresa japonesa, vencedora da licitação, pediu ao TCU para reverter a de-cisão da Caixa de anular o certame, pois o tribunal ainda não decidiu sobre sua legalidade. A OKI argumentou ainda que um novo pregão vai demorar e ampliar perdas do banco sem a biometria. O Tribunal diz que não há prazo para decidir a questão.

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