Discussão trava ‘liberação’ de japoneses

A isenção de vistos para turistas de quatro países – EUA, Canadá, Austrália e Japão – está sendo alvo de uma queda de braço dentro do governo.
O Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) alega que seria humilhante suspender a reciprocidade para países ricos, ou seja, os estrangeiros poderiam vir ao Brasil sem visto, enquanto os brasileiros teriam de solicitá-lo para viajar para essas nações. Além disso, os vistos constituem boa parte das receitas consulares. Apenas em 2016, foram arrecadados R$ 18 milhões.
De outro lado, Casa Civil, Planejamento e Turismo argumentam que turistas dessas nações têm um padrão alto de gastos (o valor diário médio por pessoa chega perto da marca de R$ 198,00, o equivalente a US$ 65), ficam no País por um longo período (18 a 23 dias, em média) e não são conhecidos como exportadores de terroristas ou de migrantes.
Em entrevista recente, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, disse acreditar que o presidente Michel Temer assinaria nos próximos dias uma medida provisória autorizando a entrada sem a necessidade da liberação.
Vale lembrar que a isenção de vistos para esses países foi concedida, de forma temporária, pela ex-presidente Dilma Rousseff, com o intuito de atrair turistas para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, ocorrida no ano passado.
Na ocasião, mesmo sem comprovação da compra de ingressos para acompanhar os jogos, a portaria interministerial dispensou a necessidade de visto às pessoas que entrassem no País até 18 de setembro daquele ano, com prazo de estada de até 90 dias.

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