Obra de Tomie Ohtake é ‘atacada’ em Carnaval

Os primeiros dias de desfile de blocos de carnaval na avenida 23 de Maio, em São Paulo, foram marcados por tumultos, com relatos de uso de spray de pimenta pela polícia, vidro de condomínio quebrado e foliões invadindo a área onde fica o monumento da artista Tomie Ohtake.

Uma das principais vias da capital paulista, a 23 de maio recebeu 1,2 milhão de pessoas e foliões que estiveram no local invadiram a área que estava cercada por placas de metal e subiram na obra, que homenageia os 80 anos da imigração japonesa ao Brasil.

Na festa, dois dos quatro blocos que desfilaram na via, o Desmanche e o Chá Rouge, acabaram se encontrando. Quem estava por lá conta que a polícia jogou spray de pimenta para dispersar a multidão. Em vídeos publicados nas redes sociais dá pra ver o empurra-empurra e o desespero de quem tentava escapar do tumulto. Além disso, num prédio próximo à avenida, uma garrafa foi jogada e quebrou uma proteção de vidro.

O prefeito de São Paulo, João Dória, porém, fez um balanço positivo do Carnaval da avenida 23 de maio e minimizou os problemas causados pela festa no acesso e no barulho causado a hospitais e centros médicos que ficam na região da Aclimação, Bela Vista e Paraíso. As declarações foram dadas em Salvador, onde o prefeito paulistano visitou o camarote da Prefeitura de Salvador, no circuito do Campo Grande, ao lado do prefeito ACM Neto e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Segundo Dória, em Salvador e no Rio de Janeiro o Carnaval passa na frente dos hospitais e as pessoas têm que compreender. “Faz parte da novidade”, afirmou o prefeito

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