Japão estuda visto de entrada a ‘yonseis’ através do programa working holiday

Yonsei pode ter visto por dois anos (Foto: Divulgação)

Ainda não é o que desejam todos os yonseis (4ª geração de descendentes de japoneses), porém, aos poucos, o Japão parece mais suscetível a abrir as portas para eles, que, atualmente, têm muita dificuldade de conseguir um visto de longa duração, com permissão de trabalho.
No final da última semana, a comissão Ichioku Sou Katsuyaku Suishin Hombu, pertencente ao Partido Liberal Democrata (PLD), do primeiro-ministro Shinzo Abe – e que busca soluções para a falta de mão de obra e o incentivo para entrada no mercado de trabalho japonês -, apresentou oficialmente uma proposta para permitir que os yonseis entrem no Japão para trabalhar.
Na atual lei de imigração, o visto de trabalho para descendentes de japoneses só é liberado até a 3º geração (sansei). Os filhos de sanseis podem ter visto enquanto são menores de idade. Quando completam a maioridade no Japão, mas retornam ao Brasil – e o visto vence -, não podem voltar para lá a trabalho.
A possível liberação, porém, não seria igual a da 3ª geração, que tem o visto de três anos e de livre renovação, mas seguindo regras parecidas com o programa já existente “working holiday”.
A proposta foi entregue ao ministro Katsunobu Kato, responsável pela pasta que coordena medidas para aumentar a taxa de natalidade e equiparar o ambiente de trabalho entre homens e mulheres.
Pelo programa, Japão e Brasil teriam que assinar um acordo bilateral que passaria a permitir a entrada de nikkeis da 4ª geração interessados em estudar o idioma local e trabalhar ao mesmo tempo. Esse tipo de permissão já é dada pelo Japão para pessoas de países como Austrália, Nova Zelândia, Canadá e algumas nações da Europa. Através dele é liberada a permanência por um ano para estudar japonês e, durante esse período, os envolvidos podem realizar trabalhos temporários (arubaito).
Procurado pelo São Paulo Shimbun, o advogado e presidente do Centro de Informação e Apoio ao Trabalhador no Exterior (Ciate), Masato Ninomiya, falou sobre o projeto.

Continua… (no impresso)

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