Duas situações contrastantes em hospitais localizados na capital paulista chamam atenção.
Uma é positiva, com doação de dinheiro pelo governo japonês ao Hospital Santa Cruz. A outra, negativa, com residentes do Hospital São Paulo prosseguindo em greve e ganhando reforço de outras categorias.
Hoje, o Hospital Santa Cruz recebe a quantia de R$ 232.316,09 do Japão, via Programa de Assistência a Projeto Comunitário e de Segurança Humana, e mais R$ 123 mil para a compra de modernos equipamentos médicos utilizados em cirurgias de alta complexidade.
E é esse cenário de melhores condições que os médicos residentes do Hospital São Paulo reivindicam ao governo federal, seu mantenedor.
Em greve desde a semana passada, eles fizeram ontem uma manifestação, a “Mãos Atadas”.
A intenção foi entregar uma carta das reivindicações para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que participaria de um evento na Unifesp.
E os residentes não estão sozinhos. Ontem, profissionais de oito categorias, como enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais; aderiram à paralisação, ao menos por três dias.
Este é o terceiro grupo de profissionais do Hospital que entram em greve, depois dos servidores e médicos residentes.
Mesmo com a paralisação, os grevistas dizem que 30% da equipe médica trabalha para emergências.
Em nota, a Unifesp, que administra o hospital, disse que o Conselho Gestor tem se reunido com o comando de greve e que foram assumidos vários compromissos. E continua os esforços para o atendimento.