Isenção para japoneses segue criando atrito

Entidades e empresas do turismo divulgaram cartas em defesa da isenção de vistos para estrangeiros de quatro países, incluindo o Japão.  Nos últimos meses, a pasta tem liderado campanha no governo para a adoção de mudanças na legislação para abrir o setor brasileiro.

O pacote é baseado em três medidas polêmicas: 1) isentar turistas dos Esta-dos Unidos, Canadá, Japão e Austrália de vistos para entrar no Brasil; 2) liberar o capital estrangeiro em até 100% nas aéreas e 3) transformar a Embratur em agência com parte do dinheiro que hoje financia entidades como o Sebrae.

As medidas estavam sendo analisadas ontem, em reunião com os ministros da Fazenda, Planeja-mento, Turismo, Relações Exteriores e Casa Civil. “São medidas simples que dependem apenas de vontade política e têm grande impacto no setor”, cita uma das cartas do setor de turismo assinada por 28 entidades. Segundo o texto, a adoção das medidas propostas poderia injetar até R$ 1,4 bilhão na economia nacional.

O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, prevê que se o plano for adotado integralmente, o Brasil pode chegar a 2022 com 12 milhões de turistas estrangeiros que gerariam receita de US$ 19 bilhões. “Não podemos perder no turismo”, disse.

As duas cartas que defendem as medidas foram divulgadas horas depois dos mesmos pedidos serem duramente criticados por dois outros textos, vindos do setor industrial e de parte da diplomacia, que se manifestaram contrários à medida.

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