Voluntários dobram tsurus para a reestreia da Chapecoense

Um grupo de voluntários de uma ONG de Chapecó, além de 70 voluntários do Mato Grosso do Sul e também de Nova York, estão preparando uma homenagem a torcedores e familiares das vítimas do acidente aérea da Chapecoense, que deixou 71 mortos, na Colômbia. Serão confeccionados pelo menos 18 mil tsurus para distribuir na Arena Condá, no amistoso do dia 21 de janeiro, entre o time da casa e o Palmeiras.

A ideia surgiu do “Movimento Eu Sou a Paz”, e foi utilizada também no velório coletivo das vítimas da tragédia com o avião que levava a delegação e convidados. Na época, dois mil origamis foram pendurados na Arena Condá. Segundo a tradição japonesa, a cada mil tsurus de origami (ave que simboliza saúde e sorte), um pedido é realizado.
A ideia agora é fazer um mosaico com uma corrente de pensamentos positivos antes e, no decorrer da partida, que marcará a volta da equipe catarinense aos gramados, após a tragédia. “Será uma grande corrente do bem”, explica Lígia Oizumi, coordenadora do grupo de MS.

Já para as famílias dos mortos foram reservados 3.001 – soma das idades das vítimas. “A família que perdeu alguém com 20 anos de idade, receberá 20 tsurus para representar os anos de vida que passaram juntos”, explica a nikkei, lembrando que, depois de prontos, eles serão levados para Chapecó na carroceria de uma caminhonete. A viagem será feita três dias antes do jogo, com a participação de cinco voluntários.

Quem quiser ajudar o grupo com a homenagem à Chapecoense, pode fazer a dobradura em casa. Uma aula gratuita para aprender a técnica milenar será oferecida no sábado, às 16 horas, na Associação Nipo-Brasileira do Mato Grosso do Sul, na Rua Antônio Maria Coelho, 1068. Informações: (67) 98421-1816.

Login

Bem vindo! Entre na sua conta

Lembrar de mim Esqueceu sua senha?

Lost Password