Takata pede falência e vende ativos por US$ 1,6 bi a uma fabricante de airbag

A Takata Corporation pediu falência e vendeu ativos por US$ 1,6 bilhão a Key Safety Systems, fabricante norte-americana de airbag.

Essa foi a solução encontrada pela empresa japonesa que amarga prejuízos há 4 anos, quando foi revelado o primeiro escândalo de falha de airbag.

A falência da Takata é a maior industrial no Japão após a 2ª Guerra Mundial. Mesmo com a venda dos ativos, restará uma dívida de mais de 1 trilhão de ienes (mais de 8 bilhões de euros).

O negócio firmado com a Key Safety restringe-se a ativos para produção de autopeças. A norte-americana promete a manutenção do número de empregados da Takata e de fábricas no Japão.  A fábrica brasileira, em Jundiaí, não deve ser atingida com o pedido de recuperação judicial, que se deu no Japão e nos EUA.

Ontem, o presidente da Takata, Shigehisa Takada, falou sobre o negócio bilionário e pediu desculpas pelos erros cometidos.

A empresa precisava de um comprador que a ajudasse a arcar com o alto custo de seu processo de reestruturação. A Key Safety, que pertence à chinesa Ningbo Joyson Electronic, era a licitante prioritária na negociação.

O problema do “airbag mortal”, como ficou conhecido, consistia em uma falha na vedação do insulflador que mantém o gás que abre o dispositivo. Com isso, a peça poderia se trincar, devido à exposição à umidade, e os pedaços atirados como facas contra os ocupantes dos veículos.

No Brasil, mesmo com repetidos recalls, acredita-se que quase 2 milhões desses airbags ainda estejam em circulação.

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