Pesquisador sugere Procon por preço abusivo à mulher

O mundo cor de rosa é bem caro do que o azul. Essa é a constatação do professor de cultura e consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing Fabio Mariano Borges, que pesquisou a chamada “taxa rosa”.
Segundo ele, o Procon deve ser acionado em caso de preço abusivo.
Na pesquisa, descobriu-se que os produtos são 10% mais caros em uma série de produtos para mulheres do que para os homens.
Um exemplo é a lâmina de barbear Bic, que na cor rosa custa R$ 4,99 e, azul, R$ 2,99.
No cabeleireiro, o corte de cabelo feminino custa 27% mais caro do que o masculino.
A maior prova de diferença por gênero está nas roupas de bebê, que na cor rosa são sempre mais caras que a azul.
Mesmo com os produtos mais caros, as mulheres, de acordo com o IBGE, têm salário 25% a menos do que os homens.
Outra pesquisa, da Global@dvisor feminismo e igualdade de gênero pelo mundo, divulgada ontem, indica que quatro em cada 10 mulheres no mundo dizem não ter direitos iguais aos dos homens.
Mulheres com idades entre 16 e 64 anos, em 24 países, foram entrevistas e as espanholas (73%), japonesas (67%), sul-coreanas (64%), turcas (62%) e brasileiras (55%) são as que mais sentem falta de igualdade.
Entre os países representados, o Japão foi o único que diz não apoiar os direitos das mulheres.
Quase nove em cada dez entrevistados (88%) afirmam acreditar na igualdade de oportunidades para ambos os gêneros. Uma maioria em cada um dos 24 países acredita nisso, sendo o menor índice no Japão com 71%.

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