Nikkei assume Consulado Honorário das Filipinas
Um dos convidados da cerimônia de posse do novo presidente do TRE-PR é a nova dirigente do Consulado Honorário das Filipinas no Brasil. Keiko Ishitani foi nomeada para o cargo após a aposentadoria do marido, Kyoshi, que por anos foi o cônsul honorário.
Pela lei das Filipinas, aos 75 anos ocorre a aposentadoria compulsória, atingindo o nikkei no ano passado.
“Fui por muitos anos cônsul e, com a idade limite, perguntaram se não conhecia alguém que pudesse assumir. Como meus filhos não podiam, duas delas estão no quadro de acesso para a Embaixada do Brasil, citaram a minha mulher, que aceitou”, contou ele.
Mesmo afastado e de volta à advocacia, Kyoshi Ishitani não deixa de dar suporte à mulher, que sempre está em viagem por conta das filhas. A mais velha, Fátima, atua como ministra-conselheira no Palácio do Itamaraty. A posição é a última antes de embaixador, cargo que pode obter a qualquer momento. A irmã mais nova Cecília Ishitani também está na mesma posição, mas à espera em Londres.
“Fiquei 50 anos na advocacia e não consegui a diplomacia. Já as minhas filhas, com 40 e poucos anos, estão perto de serem embaixadoras. No último concurso (para diplomata) foram mais de 6 mil inscritos para 30 vagas, ou seja, 200 por vaga”, contou o pai “coruja”, lembrando do amigo Edmundo Fujita, morto em 2016. “Foi um patrício que sonhava ser embaixador em Tóquio. Não conseguiu. Quem sabe uma nikkei (suas filhas) não seja?.”