Maestro Shirakawa é o único ‘sobrevivente’ da Banda Sinfônica

A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo foi dissolvida na semana passada com a demissão de 65 músicos. O único “sobrevivente” foi o maestro Marcos Sadao Shirakawa.

“É muito difícil ver a Banda Sinfônica terminar desta maneira. Por mais que continue com o nome, não haverá um elenco fixo, que é necessário para se criar uma unidade. É muito triste tudo isso”, contou ele ao São Paulo Shimbun.

Sem saber detalhes das 40 apresentações já previstas para este ano, devido a dois patrocínios, o maestro não esconde a tristeza de “perder” colegas que praticamente formaram uma família.

Segundo Shirakawa, que está como regente titular da Banda Sinfônica há 7 anos, vários músicos tinham um longo tempo de “casa”, alguns há 27 anos, desde a criação do grupo. Aqueles que estão prestes a se aposentar tentam re-solver a questão com o sindicato dos músicos e terão, como os demais demitidos, prioridade nos concertos que serão feitos pelo interior de São Paulo durante este ano.

“Os músicos receberão cachê (por cada apresentação), mas ainda não foi decidido como será a escolha e nem as cidades estão definidas. Os dois patrocínios, um da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) e da CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias) (total de R$ 800 mil), foram um paliativo para que a Banda continuasse”, explicou o maestro, afirmando que as apresentações devem iniciar a partir da segunda quinzena do mês de março.

“Mesmo ficando, parece que fui perdendo alguém da família. Espero (uma reversão da demissão).”
Os músicos demitidos programam um protesto musical neste domingo, na capital.

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