Lula e Okamotto depõem à Polícia Federal

A sexta-feira foi tumultada na cidade de São Paulo, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, prestaram depoimento à Polícia Federal (PF).
Na 24ª fase da Operação Lava Jato, Lula foi levado logo cedo de sua casa, em São Bernardo do Campo, de forma coercitiva (obrigado) por policiais federais até o saguão do Aeroporto de Congonhas.
Em 3 horas e meia de depoimento, ele negou ter sido beneficiado por grandes empreiteiras, que teriam lhe dado R$ 30 milhões por palestras, e se irritou ao ser perguntado sobre a propriedade do sítio de Atibaia. De lá, documentos e até computadores foram levados por policiais federais para investigação. Há suspeita de um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Na sede do PT, na região central, o ex-presidente criticou a ação da Polícia Federal e do Ministério Público, disse ter se sentido “um prisioneiro” e pediu desculpas à mulher, Marisa, e aos filhos “pelos transtornos”.
Segundo ele, “não havia necessidade de depoimento coercitivo”, até por já ter sido ouvido por três vezes na Polícia Federal, e “vale mais o show midiático do que a apuração séria”.
Lula também se disse “indignado com a falta de respeito” e que “se a PF encontrar um real de desvio na minha conduta, eu não mereço ser desse partido”.
Aclamado por militantes e vaiado por opositores, Lula saiu às ruas no Centro e em São Bernardo, perto de sua casa.
De outro lado, na sede da PF, Paulo Okamotto, que teve a prisão pedida pelo Ministério Público, mas negada pelo juiz Sérgio Moro, prestava depoimento.

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