Japoneses aprovam aporte de R$ 1 bilhão

Os acionistas da Usiminas aprovaram o aporte de R$ 1 bilhão proposto pela japonesa Nippon Steel- Sumitomo para evitar que a empresa sofresse um pedido de recuperação judicial por parte de seus principais credores. O aporte sinaliza o início da recuperação da siderúrgica que suspendeu a produção de aço em Cubatão no fim do ano passado e demitiu cerca de 1.800 funcionários na cidade.
A capitalização indica também que a Nippon Steel e a Ternium-Techint – os dois principais acionistas da siderúrgica – caminham para um acordo, após dois anos de discussões pelo comando.
Os credores da Usiminas (na sua maioria bancos brasileiros e japoneses) exigiram essa injeção de capital para rolar até o fim de 2018 a dívida da empresa, atualmente estimada em cerca de R$ 6 bilhões.
Conforme acertado, o grupo Nippon Steel & Sumitomo comprometeu-se a subscrever sozinho as ações ordinárias decorrentes tanto do exercício do seu direito de preferência, quanto de eventuais sobras, até o limite de R$ 1 bilhão. Com isso, aumentará o poder de controle que já exerce na empresa.
A acionista Ternium-Tenaris (do grupo italiano Techint) era contrária à injeção de R$ 1 bilhão, e propunha a emissão apenas de R$ 200 milhões de novas ações ordinárias, no valor de R$ 563 milhões, com a utilização também de recursos em caixa da Musa, outra empresa do grupo Usiminas. Mas a proposta foi derrotada.
No próximo dia 25, a Usiminas publicará o balanço do primeiro trimestre. E, no dia 28, haverá assembleia ordinária para eleger as composições dos novos conselhos de administração e diretoria administrativa.

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