Newton Hidenori Ishii, conhecido como “Japonês da Federal” por sempre aparecer escoltando presos da Lava-Jato, teve o recurso negado pelo Superior Tribunal Federal (STF). Ele responde a três processos.
Ishii é investigado pela operação Sucuri, deflagrada em março de 2003, nos primeiros meses do governo Lula, que apura o envolvimento de 19 policiais federais, agentes da Receita Federal e Polícia Federal em favorecimento de entrada de produtos contrabandeados no Brasil.
Além do nikkei, outros 22 agentes da Polícia Federal, sete auditores da Receita Federal e três policiais Rodoviários Federais, todos de Foz do Iguaçu, na fronteira do Paraná com o Paraguai, também foram atingidos.
Segundo a denúncia, os servidores públicos “se omitiam de forma consciente e voluntária, de fiscalizar os veículos cujas placas lhes eram previamente informadas, ou realizavam fiscalização fictícia, abordando os veículos para simular uma fiscalização sem a apreensão de qualquer mercadoria“.