A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo terá suas atividades suspensas a partir de janeiro, por decisão da Secretaria de Estado da Cultura. A informação foi recebida por músicos do grupo, após reunião dos conselheiros do Instituto Pensarte, Organização Social da Cultura (OS) responsável pela sua gestão. A alegação seria o corte no orçamento.
Em entrevista ao São Paulo Shimbun, o maestro Marcos Sadao Shirakawa confirmou a informação e se disse surpreso com a decisão. “Entendo esse momento de crise, mas nunca imaginava que isso poderia ocorrer com a Banda Sinfônica, que hoje é uma referência não só no Brasil como em toda a América Latina. Essa medida está destruindo o sonho de vários jovens”, afirma o maestro.
Ainda de acordo com o nikkei, a Pensarte apontou que o contrato de gestão com o governo do Estado, que se encerrava no dia 15 de dezembro, foi prorrogado até abril de 2017, entretanto, a Banda não terá atividades programadas neste período.
Por meio de nota oficial, a Secretaria de Estado da Cultura alegou que “ainda aguarda votação do orçamento da Pasta pela Assembleia Legislativa para avaliar se mudanças serão necessárias nos equipamentos e programas”. Alegou ainda que “a Secretaria não fez nenhuma notificação sobre demissões ou extinção de corpos estáveis”. Já a Pensarte, disse que “as informações divulgadas ainda não são oficiais”.

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