Após realizar uma inauguração oficial, no domingo, com direito a presença de autoridades do alto escalão do Brasil e do Japão, a direção da “Japan House” fez, durante um encontro com a imprensa, na última terça-feira, um balanço desses dois anos de obras e reafirmou o que pretende com o novo local aberto aos paulistanos.
No encontro, foi possível notar a expressão mais tranquila de todos os envolvidos, principalmente, do cônsul do Japão em São Paulo, Takahiro Nakame, um dos que encabeçaram o projeto. Visivelmente aliviado após a “Casa” sair do papel, antes mesmo das outras duas em construção (Londres e Los Angeles), o representante japonês falou ao São Paulo Shimbun.
“Foram dois anos de consultas, conversas e planejamento até que chegamos até aqui. Não tenho dúvida que o maior esforço foi dedicado ao convencimento das pessoas ligadas à comunidade nipo-brasileira da ideia do que queremos com a ‘Japan House’, mostrando que não será um contraponto (ao Japão que é mostrado hoje) e nem vai desprezar a história. Não somos uma galeria de arte ou um centro cultural, mas um ponto de partida para novos intercâmbios entre Brasil e Japão”, afirmou o cônsul, apontando que o trabalho está apenas começando.

Continua… (no impresso)