Comunidade nipo-brasileira no Japão realiza pesquisa de crianças autistas

Pesquisas indicam que de 100 pessoas ao menos uma é portadora de autismo. No Japão, especialmente na comunidade nipo-brasileira, o número pode ser maior.

Por isso, a ONG Sabja (Serviço de Assistência aos Brasileiros no Japão), com apoio da Embaixada do Brasil em Tóquio, Consulado Geral do Brasil em Tóquio, em Nagoia e em Hamamatsu; realiza uma pesquisa para obter o índice de brasileiros autistas no Japão.

Até o dia 19 de setembro, serão aceitas inscrições de pesquisador ou instituição interessada na pesquisa.

A intenção é verificar o ingresso de alunos em classes especiais nas escolas japonesas, o funcionamento do sistema de avaliação de autismo e distúrbio emocional nas escolas japonesas, dos diversos efeitos na vida escolar de uma criança, bem como verificar, comparar e analisar as causas do índice de inscrição em classes especiais em japoneses e em brasileiros que frequentam a escola japonesa.

Os organizadores esperam confirmar ou não a hipótese de existência, nas escolas japonesas, de algum motivo que acarrete em alto índice de inscrição de alunos brasileiros em classes especiais.

Levantamentos já realizados por ONGs indicam que 6% dos filhos de dekasseguis são diagnosticados como autistas pelas escolas japonesas, que logo os encaminham para salas especiais.

O autismo é um transtorno de ordem genética (50%) e provocado por agentes externos (50%).

Como no Japão, os pais brasileiros trabalham exaustivamente, as crianças ficam nas escolas, a maioria japonesas, sem dominar o idioma dos colegas.

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