O Comitê Olímpico do Brasil (COB) realizou na noite de quarta-feira a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, evento que ocorreria em dezembro passa-do, mas foi adiado.

Durante a festa, realiza-da na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, além dos Atleta do Ano (feminino e masculino), que ficaram respectivamente para a judoca Rafaela Silva e para o canoísta Isaquias Queiroz, foram premiados os melhores atletas em cada modalidade. Poliana Okimoto foi a melhor na Maratona Aquática.

Ela, que na Olimpíada do Rio de Janeiro foi bronze na modalidade, também disputou o prêmio de melhor do ano, mas perdeu para a campeã judoca.

A noite era mesmo de Rafaela e Isaquias, que foram eleitos por um júri formado por atletas, ex-atletas e dirigentes. O canoísta, que conquistou duas medalhas de prata e uma de bronze na Rio-2016, levou o prêmio pela segunda vez – já havia sido escolhido em 2015. Já a medalhista de ouro Rafaela Silva, ganhou pela primeira vez a honraria. Ela também faturou o prêmio “Atleta da Torcida”, definido por votação na Internet.

Somente os três vencedores (categorias masculina, feminina e Atleta da Torcida), receberam uma gratificação em dinheiro, no valor de R$ 30 mil cada um. Paga desde a edição de 2010, a bonificação nunca teve reajustes.

Por falar em dinheiro, com a crise financeira, o COB deverá receber cerca de 17,3% menos recursos do governo federal. São es-perados aproximadamente R$ 200 milhões, após R$ 242 milhões no ano passa-do. Um dos reflexos desta previsão será a queda nos repasses às confederações esportivas nacionais. O próprio comitê informou que esta verba terá uma redução de R$ 13 milhões neste ano.