Cidade de São Paulo sofre com baixa umidade e alta de doenças respiratórias
Os paulistanos passam um inverno seco, de baixa umidade do ar. Já são 11 dias sem chuva e, a previsão, não é de mudança para os próximos dias. Com isso, aumenta o número de atendimento em hospitais por doenças respiratórias, sobretudo de crianças e idosos.
Ontem, a temperatura bateu os 27º, a máxima prevista para o dia. E nos últimos dias, os menores percentuais de umidade oscilaram entre 26% e 30%. Apesar da ausência de chuva até ao menos a terceira semana de agosto, o fim de semana deve ter queda de temperatura e elevação da umidade do ar. O tempo seco atinge em cheio quem tem rinite, bronquite e asma.
Quem pensa estar resfriado, por apresentar obstrução no nariz, espirros repetidos e coceira também nos olhos, garganta ou ouvidos tem, na verdade, rinite alérgica. Com o clima seco, os sintomas tendem a se agravar.
Na tentativa de amenizar o desconforto, a Secretaria da Saúde de São Paulo dá dicas, como arejar o ambiente com vaporizador, toalha molhada ou bacia com água; ingerir bastante água, cerca de dois litros ao dia; consumir alimentos frescos; não tomar banho com água muito quente; e manter a casa limpa, sem acúmulo de poeira. Também deve ser evitado exercício físico em horários de pico, entre 10 e 17 horas.
Dados da Secretaria indicam que quando o ar está seco, o movimento na ala de inalação nos hospitais cresce em até 30%. Com a baixa umidade no ar, o oxigênio entra mais seco pelo nariz, chegando assim nos pulmões e levando à inflamação e produção excessiva de secreção