Carlos Ghosn tem novo mandato na Renault

O brasileiro Carlos Ghosn, que por anos conduziu a Nissan, permanece na Renault, em um novo mandato de quatro anos. A nova gestão, contudo, atinge em cheio o salário do executivo, que foi diminuído em 30%.

Hoje, o salário anual dele é de 7,25 milhões. A diminuição foi aceita por Ghosn, que justificou afirmando que parte das suas funções operacionais serão delegadas, para que possa se concentrar nos trabalhos da aliança com a Nissan.
O grupo controla cinco marcas de automóveis (Renault, Dacia, Renault Samsung Motors, Alpine e Lada) e vendeu 3,76 milhões de unidades no ano passado.

A autorização do Conselho de Administração para a manutenção de Ghosn, contudo, irá para votação dos acionistas no dia 15 de junho. Com a aprovação, o mandato será até 2022.

Antes de toda a negociação e prevendo o futuro, o presidente nomeou um vice para uma sucessão: Thierry Bolloré. A discussão em torno da nova gestão acontece após o anúncio de lucro recorde no ano passado, com uma alta de 50% em relação a 2016. A cifra equivale a 5,1 bilhões de euros.

Em conferência, Carlos Ghosn disse que a meta para este ano é aumentar os lucros e manter uma margem operacional “superior a 6%”. Tudo isso equivale a “todas as sementes que posicionamos: carro elétrico, Rússia, Brasil, a aliança [Renault-Nissan], que vão dar resultados durante os próximos seis anos”, ressaltou o presidente, que ocupa o cargo desde 2005.

No ano passado, a Renault se tornou o maior construtor mundial de automóveis, com 10,6 milhões de veículos vendidos.

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