Banco faz doação e Espaço Cultural Bunkyo fica ainda mais perto de ser concretizado

Harumi Goya cumprimenta Takaaki Otani (Foto: Divulgação)

Previsto inicialmente para estar pronto durante as celebrações pelos 60 a-nos da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo), em 2015, o Espaço Cultural, que está sendo construído no subsolo do prédio da entidade, segue em obras e sem previsão de encerramento.

Porém, os responsáveis tem motivos para celebrar. No final de dezembro, o Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro fez uma doação para ajudar na construção da área. Ao todo, o aporte chegou a R$ 200 mil, o que representa substanciais 10% do valor total de dois milhões aprovado para captação através da Lei Rouanet, iniciada desde 2013. Como o projeto foi enquadrado nos termos do artigo 18 da Lei de Incentivo Cultural, os apoiadores e patrocinadores têm isenção integral de 100% sobre o valor encaminha-do no momento do pagamento do imposto de renda, respeitando o limite de 4% do imposto de renda devido baseado no cálculo a partir do lucro real.

Já contando com o dinheiro da Sumitomo, o projeto chegou a uma captação total de cerca de R$ 1,3 milhão. “Foi realmente um presente de Natal, essa doação. As negociações tiveram início durante a visita do presidente do Banco ao Bunkyo, no ano passado, quando ele conheceu o espaço e o projeto. Esse encontro acabou culminando nessa doação”, afirma o presidente do Instituto Brasil-Japão de Integração Cultural e Social, Ricardo Nishio, apontando o que resta para os responsáveis terminarem as obras. “Falta fazer a por-taria na rua Galvão Bueno, que servirá também como porta de acesso para o Museu Histórico da Imigração Japonesa, localizado no 8º e 9º andares, além de acabamentos e também a compra dos equipamentos para o Espaço Gastronômico. Com mais R$ 400 mil conseguimos terminar tudo”, revela ele, lembrando que os R$ 300 mil restantes serão usados já para a realização de atividades no Espaço Cultural, possivelmente uma exposição de ikebana.

Sobre o prazo para a inauguração, Nishio prefere não colocar uma nova data, mas revela que a expectativa é encerrar a captação até dezembro de 2017. “A crise atrapalhou muito essa busca junto às empresas, o que ajudou a atrasar o final do projeto. Mas, nossa intenção é ter-minar o quanto antes, já que o valor do material de construção, por exemplo, continua aumentando”, diz.

Pelo projeto, o espaço de 1.400 metros quadra-dos, localizado no 1º subsolo do prédio – que até março de 2010 era ocupa-do pela Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo -, irá receber uma série de intervenções. Além da recuperação e adequação de uma área para a realização e promoção da cerimônia do chá; também será disponibilizado um centro de gastronomia e culinária japonesa.

Há ainda a intenção de se promover, em um período de seis meses, três diferentes exposições, apre-sentando parte do acervo do Museu da Imigração Japonesa, além da realização de oito diferentes cursos e oficinas, entre eles, de introdução a cerimônia do chá; curso regular de ikebana; de poesia japonesa; além de oficina de dança, curso de gastronomia japonesa e oficina de origami. O projeto arquitetônico é assinado por Ken Mabe.

Continua… (impresso)

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