O surto de febre amarela deixa os brasileiros em alerta, ainda mais com os casos de mortes confirmados, de homens e macacos.
Ontem, o primeiro caso de febre amarela em macaco foi divulgado em Salvador, Bahia. O animal foi encontrado morto em um bairro do Estado, somando-se aos outros dois casos do início do mês.
O macaco não é transmissor da doença. Na verdade, ele é uma vítima do mosquito Haemagogus ou Sabethes. No homem, a picada é feita pelo “conhecido” Aedes aegypti. De acordo com o Ministério da Saúde, nenhum caso ainda foi notificado.
Por conta do alarme da proliferação da febre amarela, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nesta semana uma série de informações sobre o assunto, na tentativa de esclarecer as famílias.
A indicação é que a vacina seja aplicada a crianças em duas doses: aos 9 meses e aos 4 anos. Maiores dessa idade que já receberam uma dose ou nunca foram vacinados também podem ser imunizadas contra a febre amarela.
A regra, contudo, vale para quem está ou vai viajar para as cidades da considerada área de risco (região Norte, Centro-Oeste e algumas cidades do interior de São Paulo). O recomendável é tomar a vacina 10 dias antes da viagem.