Empresa com sócio japonês pede recuperação

A Enseada Indústria Naval, empresa cujos sócios são as brasileiras Odebrecht, OAS e UTC, além da japonesa Kawasaki, chegou a um acordo com um grupo de credores para reestruturar dívidas de R$ 1,3 bilhão.

A reestruturação será feita por meio de recuperação extrajudicial protocolada na Justiça do Rio de Janeiro. O processo, que ainda precisará ser homo-logado pelo judiciário, envolve fornecedores e dívida bancária de curto prazo. O endividamento de longo prazo ficou de fora, pois está equacionado.

Com a medida, a Enseada pretende elaborar um plano de negócios para gerar receitas e pagar os credores num prazo de cinco até 19 anos. A empresa também quer atrair novos investimentos para a área onde instalou o estaleiro, em Maragogipe, no Recôncavo baiano. O estaleiro entrou em dificuldades de-pois da derrocada da Sete Brasil, seu único cliente, que pediu recuperação judicial no ano passado. “A recuperação extrajudicial nos permite uma melhor organização uma vez que já largamos com um plano negociado com a maioria dos credores”, disse Fernando Barbosa, presidente da Enseada Indústria Naval.

Os termos da recuperação extrajudicial foram definidos em comum acordo com um grupo de credores que representa mais de 64% do valor da dívida reestruturada. A empresa optou por incluir no processo somente as operações da Bahia reunidas nas instalações em Maragogipe. A operação no Rio de Janeiro, onde tem contratos com a Petrobras para a conversão de cascos de navios em plataformas de produção para a cessão onerosa do pré-­sal, ficou de fora da recuperação extrajudicial.

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