A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sediou ontem o “Seminário Intercâmbio Brasil-Japão em Perspectiva”.
Com o intuito de debater as possibilidades de novas parceria entre o Brasil e o Japão para vencer a crise econômica vigente, o evento contou com a presença de especialistas, que lembraram a clara complementaridade existente entre os países.
Visando o maior crescimento econômico, as partes não deixaram de lado o aspecto do meio-ambiente. Após rápida abertura, com a participação do cônsul do Japão em São Paulo, Takahiro Nakamae, que classificou o encontro como “oportuno” e salientou “as grandes perspectivas bilaterais”, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, José Goldemberg, abordou a Conferência do Clima (COP-21) e a Cooperação Nipo-Brasileira em Meio Ambiente.
Na oportunidade, ele apresentou os resultados do encontro realizado na França, no ano passado, salientando os compromissos feitos por Japão e Brasil para frear as emissões de gases do efeito estufa.
De acordo com ele, essas metas podem ser alcançadas, principalmente se houver ajuda entre os países.
Na segunda parte do seminário, educação e cultura foram discutidos.
Na mesa-redonda “Cooperação Brasil-Japão em Educação”, o reitor da USP, Marco Antônio Zago, e o diretor científico Carlos Henrique de Brito Cruz foram substituídos por atenderem a uma reunião com o governador Geraldo Alckmin e a presidente Dilma sobre o zika vírus.
Com coordenação do professor Sedi Hirano, que lembrou estar o Japão com o maior número de prêmio Nobel devido à educação, os convidados apresentaram suas respectivas instituições de pesquisa e científica.

Continua… (no impresso)