“O orgulho de ser nikkei.” Isso é o que deve ser sentido e é debatido na 18ª edição da Copani, a Convenção Panamericana Nikkei.
Desde ontem e até amanhã, nikkeis de diferentes países estão reunidos na República Dominicana.
A organização é da Associação Panamericana Nikkei, cuja filial brasileira se faz presente.
Fundada em 1981, na Cidade do México, a Associação Panamericana Nikkei reúne comunidades japonesas em 14 países das 3 Américas. O lema da Associação é “Sejamos melhor cidadãos em nossos países”.
A Copani é o mais importante evento nikkei das Américas, realizado a cada dois anos, e visa aproximar descendentes de japoneses de diversas idades e nacionalidades para um aprendizado mútuo.
No Brasil, a Convenção já aconteceu duas vezes, em 1985 e 2007.
Daqui, o atual 3º vice-presidente da filial brasileira da Associação, Cláudio Kurita, participa da programação.
Veterano na Copani – participa desde 2003, realizado na Bolívia -, ele atualiza informações via rede social e afirma apoiar a coordenação das discussões dos jovens.
Com colegas experientes no evento, pretende incentivar os participantes a divulgar o evento para o mundo, via imagens, comentários e vídeos.
Com nikkeis de vários lugares diferentes, a questão do idioma é um ponto de preocupação para a disseminação da Copani, mas Kurita, em conversa com o amigo chileno Akira Moraga, aposta no inglês como língua comum para uma maior aproximação dos nikkeis dos EUA e Canadá.
Na República Dominicana, onde acontece a Copani, a imigração japonesa deu-se em 1956.