Um ano e três meses. Esse foi o período que a Japan House São Paulo, localizada na avenida Paulista, precisou para somar o número expressivo de 1 milhão de visitantes, batido exatamente no dia 17 de agosto deste ano. Para celebrar a marca, o centro cultural extrapola as paredes do espaço e realiza amanhã, das 11h30 às 16 horas, um evento na Praça Oswaldo Cruz, que fica ao lado do prédio coberto por madeira.

Com o intuito de chamar a atenção dos pedestres que percorrem a Paulista, que é fechada aos domingos, a Japan House terá demonstrações de artes marciais japonesas. Na ocasião, será montado um tatame, onde serão realizadas demonstrações práticas das artes marciais como aikidô, kendô, karatedô, judô, sumô e kyudô, fechando o último dia da mostra “DO: A caminho da virtude”. Importante pilar da sabedoria nipônica, a exposição destaca o esporte por meio de fotos, vídeos, palestras e demonstrações práticas.

Em meio às celebrações pelo sucesso, a Japan House vive a expectativa da escolha do novo presidente. Desde que Ângela Hirata deixou a função e assumiu o cargo de conselheira especial, o vice-presidente, Carlos Roza, está interinamente no posto, até que uma escolha definitiva seja feita pelo Japão, com o apoio do Consulado do Japão em São Paulo e a Embaixada do Japão em Brasília.

Em entrevista ao São Paulo Shimbun, Ângela Hirata revela que uma série de nomes foram avaliados e outros se ofereceram ao cargo, porém, a lista foi resumida a três candidatos, que, por ora, não serão divulgados. “Não posso falar. Só quem está participando do processo da escolha sabe esses nomes e qualquer coisa que eu falar nesse sentido o Japão vai me obrigar a cometer harakiri (suicídio)”, brincou ela, se referindo a um dos aspectos do código de honra dos samurais, que interrompiam a vida por lealdade.

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