O vereador George Hato (PMDB) visitou ontem o São Paulo Shimbun para agradecer a comunidade nikkei pelo apoio na última eleição e desejar boas festas.
Após o fim da votação da Orçamento, que deve acontecer na semana do Natal, ele e os colegas da Câmara Municipal entram em recesso e retomam os trabalhos no mês de fevereiro. “Mas o gabinete estará aberto em janeiro, quando no dia 1º, às 15 horas, tomo posse do segundo mandato, que vai ser melhor do que fiz agora”, afirmou ele.
Com vários projetos aprovados e em andamento, respectivamente, a instalação de semáforos nas portas de escolas e o Dia do Kenko Taissô, vereador Hato falou de projetos polêmicos que atraíram holofotes para a Câmara.
Um deles foi o projeto que aumenta os salários dos vereadores, de R$ 15 mil para cerca de R$ 19 mil. “Você sabia que vereador não tem 13º? A gente trabalha, não tem fim de semana, não pode sair na rua (pela posição antipolítica da maioria do povo). Sou a favor do aumento, que não temos há quatro anos, de acordo com a inflação. Mas sei que o clima político não permite fazer o reajuste hoje”, disse.
Já sobre os supersalários de alguns funcionários de carreira da Câmara – um engraxate ganha R$ 10,4 mil -, George Hato disse ser a favor de “um teto” e que nada pode ser feito se estiverem respaldados pela lei.
Em relação à discussão da Virada Cultural, o vereador concorda com o novo prefeito de concentrar as atrações no autódromo de Interlagos, onde haveria “mais policiamento concentrado com excelência”, mas com atividades em locais pontuais no Centro.