A Japan House, na avenida Paulista, foi mais uma das paradas da princesa Mako em São Paulo.

Na manhã de domingo, ainda do lado de fora, Sua Alteza, de vestido azul, recebeu, por parte da conselheira especial Ângela Hirata, que deixou recentemente a presidência do centro cultural, algumas explicações sobre a fachada do prédio, projeto executado por artesãos especializados na arte de encaixes de madeira Hinoki, espécie de pinheiro japonês.

Após rápida passagem pelo térreo e o primeiro andar, Mako foi ao terceiro piso e percorreu um trecho da exposição em cartaz “Aromas e Sabores”. Ela chegou a sorrir ao entrar no Labirinto Olfativo, onde fez questão de sentir os cheiro das cerejeiras, que estavam em potinhos pendurados.

De lá, a princesa seguiu para o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, no bairro da Liberdade, onde se interessou especialmente pelo 7º andar, que conta com uma construção em tamanho real de uma cabana de imigrantes japoneses.

“Ela se interessou bastante e falou da importância de guardar essa história. Gostou muito da parte dos animais, principalmente das cobras, questionando se muitos imigrantes japoneses faleceram picados. Foi muito simpática. De todas as visitas da Família Imperial foi a que mais se interessou. Chegou a pedir desculpa por não ter tanto tempo para ver tu-do”, contou Lídia Yamashita, vice-presidente da Comissão do Museu.

Ao fim da visita, a princesa foi recebido por cerca de 40 representantes da comunidade nikkei, como o desembargador Kazuo Watanabe e Helena Mizumoto, do São Paulo Shimbun.