Rodamos na Chevrolet Montana Premier 1.2 turbo

Picape urbana capricha no conforto, conectividade e versatilidade da caçamba.
Rodamos na Chevrolet Montana Premier 1.2 turbo.
Tivemos a oportunidade de avaliar o lançamento mais importante do ano da Chevrolet no Brasil.
Produzida na fábrica da GM na cidade de São Caetano – SP, a nova Montana é uma picape totalmente nova posicionada entre a Fiat Strada e a Fiat Toro.
A princípio, a estratégia da montadora é não bater de frente com as picapes da Fiat, e atrair o cliente de SUV, que almeja por uma picape com conforto de automóvel.
Dirigibilidade
A versão topo de linha Premier acelera, faz curva e freia como um sedã. Nesse sentido, ela lembra a Ford Maverick com comportamento dinâmico similar.

Um dos atrativos da Montana é a suspensão que não pula em lombadas e ondulações como nas maioria das picapes.
A picape oferece conforto de um sedã vindo equipada com 6 airbags de série em todas as 4 versões. O acabamento interno da nova Montana é superior ao da concorrente Renault Oroch.
Design
A GM acertou no design da nova Montana com visual elegante e exclusivo.

Altura: 1.659 mm.
Rodas de 17 polegadas escurecidas e o estribo lateral integrado está entre os 70 acessórios desenvolvidos para a nova Montana.
Comprimento: 4.717 mm, contra 4.480 mm da Strada e 4.945 mm da Toro.
Entre-eixos: 2.800 mm, contra 2.737 mm da Strada e 4.945 mm da Toro.
Interior
Semelhante ao da Chevrolet Tracker, sendo que a tela multimídia de 8 polegadas é integrada no painel de forma elegante.

O conta-giros e o velocímetro são analógicos, o computador de bordo é digital e carregador sem fio de smartphone disponível na versão Premier.
Contudo, as versão mais econômicas podem incluir o carregador sem fio como opcional.

Sistema multimídia MyLink da GM possui atualização remota de software e aplicativo para comandar o veículo a distância.
A versão Premier não vem equipada com: sensor de chuva, sensor de distância no para-choque dianteiro, assistência de manutenção de faixa, piloto automático inteligente, frenagem autônoma inteligente e espelho retrovisor interno eletrocrômico.


Não há dutos de ar-condicionado para os passageiros do banco traseiro.

Motor
Dianteiro, transversal, 3 cilindros, turbo, flex, com injeção indireta, entrega com gasolina 132 cv de potência e 19,4 kgfm de torque.
A tração é dianteira com o mesmo motor da Tracker Premier com calibração diferenciada.

Transmissão automática com seis velocidades. Não há modo de condução ECO e Sport, nem paddle shifts no volante.
Consumo com gasolina: 8,5 km/l na cidade e 14,0 km/l na estrada, somente com o motorista sem bagagem. O consumo é um pouco superior ao da Tracker.
Aceleração: 0 a 100 km/h em 10,0 segundos com etanol.
Equipada com controle de tração e estabilidade de série.

A caçamba batizada de Multi-Flex possui acessórios para maximizar a utilização de carga com opcionais.
De acordo com a GM, a nova Montana possui a melhor vedação da categoria contra poeira e água na caçamba.
Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira.
Peso em ordem de marcha: 1.310 kg.

A caçamba já vem de fábrica com 8 ganchos para amarração de carga e a tampa com molas para amortecer a abertura.
Carga útil: 600 kg, contra 600 kg da Strada e 670 kg da Toro.
Tanque de combustível: Apenas 44 litros.

O que a Montana tem:
– Design, conforto, conectividade sem fio e bom acabamento interno.
– Pareamento de smartphone sem fio com Wi-Fi nativo com roteador e sistema OnStar.
– Motor 1.2 turbo flex com 133 cv de potência.
– Flexibilidade da caçamba.
– Valor de revenda e 3 anos de garantia.
O que falta na nova Montana:
– Sensor de chuva e de distância no para-choque dianteiro.
– Assistente de manutenção de faixa e piloto automático inteligente na versão Premier.
– Tanque de combustível com capacidade acima de 44 litros.

Rodamos na Chevrolet Montana Premier 1.2 turbo.