Órgãos fazem alerta para uso de cinto de segurança

A morte do cantor sertanejo Cristiano Araújo, na semana passada, levantou um alerta no trânsito: o uso do cinto de segurança no banco traseiro.
Ontem, o motorista do cantor afirmou que Araújo, que estava no banco traseiro com a namorada, não usava o cinto na hora do acidente.
O motorista, que disse estar acima da velocidade, perdeu o controle do carro após o estouro de um dos pneus. O corpo do cantor foi arremessado para fora, assim como o da namorada.
De acordo com o Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), o cinto de segurança deve ser usado por todos os ocupantes do carro, tanto em perímetro urbano quanto nas rodovias.
O cinto só é dispensável nos veículos em que é permitido o transporte de pessoas em pé, como os ônibus urbanos e micro-ônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999.
A não utilização do cinto de segurança é infração grave, com multa de R$ 127,69, além de cinco pontos na carteira de habilitação.
Pesquisa da Agência de Transporte do Estado de São Paulo indica que metade dos passageiros de bancos traseiros não usam cinto de segurança.
Em pesquisa realizada em duas etapas, em dezembro passado e entre janeiro e fevereiro deste ano, 53% e 48%, respectivamente, dos passageiros do banco traseiro não usavam o equipamento.
Por região, as cidades de Registro, Marília, Santos e Barretos foram as que mais desrespeitaram a obrigatoriedade. Em contrapartida, Araçatuba, São José dos Campos e São José do Rio Preto foram as que tiveram mais uso do cinto.
As desculpas para o não uso são várias como “a gente vai só até ali”.

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