Nikkei vota contra orçamento e zoneamento

Os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo aprovaram, na última segunda-feira, em se-gunda discussão o projeto de Orçamento para 2016. A proposta, que vai para sanção do prefeito Fernando Haddad, prevê uma receita de R$ 54 bilhões.

Essa foi a última sessão antes do recesso parla-mentar. O Palácio Anchieta volta a funcionar no dia 4 de janeiro de 2016, mas as sessões plenárias só retornarão no dia 2 de fevereiro de 2016.

O vereador Aurélio Nomura (PSDB), que integra a Comissão de Finanças da Casa, votou contra a proposta, porém, foi amplamente derrotado, porque a peça elaborada pela prefeitura foi aprovada com 41 votos a favor e nove contrários. Como justificativa, o tucano voltou a criticar a “dependência” dos recursos federais que estão apontados na peça, cerca de R$ 6,7 bilhões.

“A Prefeitura volta a in-correr no mesmo erro co-metido nos três últimos anos, colocando recursos federais em encaminhamentos voltados para a educação, saúde e mobilidade urbana, recursos que dificilmente virão. Haja vis-ta que este ano não chegou nem a 10% dos recursos previstos e nos outros anos com recursos até menores”, argumentou.

Também ficou definido na sessão que a segunda votação da revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo, o Zoneamento, só ocorrerá em 2016. A proposta, que amplia os corre-dores de comércio nos bairros residenciais e o perímetro passível de verticalização, foi aprovada em primeira votação. Também nesse projeto, Nomura votou contra.

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