Nikkei tem arte danificada e define ‘Outubro Negro’

Parede que mantinha uma das obras ficou vazia (Foto: Arquivo Pessoal)

Um trabalho todo dedicado à campanha do “Outubro Rosa” virou “Negro” para a designer Vilma Kano.
Ela teve uma das artes expostas no Clube Atlético Ypiranga, em São Paulo, danificada por alguém ainda não identificado.
“Pegaram uma das obras mais valiosas, furaram a moldura. Não sei se foi só molecagem ou queriam levar para vender. A diretoria diz que não pode tomar providências por não haver câmeras no hall principal, onde está a exposição”, disse ela, que não sabe se antecipa o encerramento da exposição marcado para o dia 21 de novembro.
A obra em questão não voltará para a exposição, mas a designer faz questão de mostrar seu inconformismo colocando tarja preta e texto sobre o ocorrido.
Infelizmente, não foi só esse saldo “negro” em seu trabalho.
À frente de uma campanha regular de doação de kits de beleza para pacientes com câncer de mama em hospitais especializados, Kano deparou-se desta vez com desvio dos produtos.
“Primeiro, fui chamada para fazer a campanha no Icesp, que a uma semana do Outubro Rosa, cancelou. Procurei então o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, onde não fui autorizada para acompanhar as doações, mas vi os kits foram desmembrados e cílios, bijuterias, doados para funcionários. Não tenho nada contra os funcionários, mas minhas doações foram para pacientes na quimio (terapia), na radio e nos leitos. Me sinto traída, arrasada”, desabafou.
Segundo Vilma Kano, ao saber do ocorrido, a diretoria pediu desculpas e a maioria dos 500 kits recuperados e entregues para as pacientes.“Não acredito que as pessoas são maldosas, são equivocadas.”

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