Nikkei alcoolizada mata três em São Paulo e tem prisão preventiva decretada

Tamashiro está presa no CDP de Franco da Rocha (Foto: Arquivo Pessoal)

A Justiça de São Paulo determinou a prisão preventiva da nikkei Talita Sayuri Tamashiro, de 28 anos. A vendedora de automóveis atropelou e matou três pessoas na Marginal Tietê, zona Norte de São Paulo, na manhã do último sábado.

Além de estar com a carteira de habilitação sus-pensa desde julho último, a acusada realizou o teste do bafômetro pouco de-pois do acidente e foi constatada a embriaguez. Ela ainda usava um celular no momento da colisão.
A prisão foi decidida em audiência de custódia realizada no Fórum da Barra Funda, pela juíza Carolina Nabarro Munhoz Rossi, que classificou o crime como “gravíssimo” e avaliou que o comportamento de Tamashiro “denota risco à sociedade” caso ela responda ao processo em liberdade. “Observo que o delito imputado à indiciada é gravíssimo, tendo causa fútil, embriaguez ao vola-te e direção ao celular, estando a indiciada com a carteira de motorista sus-pensa em virtude de pontuação e multas a ela aplicada”, escreveu a juíza.

Por fim, lembrou que “a autora não tem antecedentes e o clamor social que o delito causou indica que para sua própria proteção, a manutenção da prisão pode se mostrar mais adequada”. Segundo a polícia, a motorista vai responder pelos crimes de triplo homicídio doloso, pois assumiu o risco de provocar um acidente ao dirigir embriagada, além de embriaguez e uso de celular ao volante.

Segundo as investigações, o Honda Fit da nikkei bateu, primeira-mente, na mureta central da Marginal, percorreu alguns metros e, em seguida, colidiu com a traseira de uma BMW que estava parada em um recuo, na altura da Ponte dos Remédios. Com o impacto, três pessoas que estavam do lado de fora do veículo foram atingidas: o fisioterapeuta Raul Fernando Mendes Antônio, 48 anos, Vanessa Lopes Reuva e Aline de Jesus Sousa, ambas de 28 anos. Os três, morreram na hora.

As vítimas tinham parado no acostamento da via para trocar o pneu do carro. O automóvel não estava no nome de nenhum dos três e tinha o licenciamento atrasado. A nikkei teve ferimentos leves no rosto, mas recusou atendimento.

Continua…(impresso)

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