Militares entram na guerra contra o mosquito da dengue e microcefalia
O mosquito Aedes aegypti é o inimigo da vez e estará na mira de 50 mil militares do Exército brasileiro.
Ontem, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, anunciou quatro ações de combate ao mosquito que vem provocando aumento de microcefalia, doença que prejudica o desenvolvimento mental da criança.
Hoje já são 4.180 casos suspeitos de microcefalia. Deste total, 3.448 podem ter sido ocasionados pelo vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
As ações dos militares consistem em: mutirão nos quartéis; mutirão nacional; distribuição de panfletos e visita a domicílios.
A intenção é fazer esse trabalho em 300 municípios, inspecionando 300 milhões de casas.
Para a erradicação do mosquito, os estudantes também devem ser envolvidos em trabalhos de conscientização.
O governo federal pretende contar com a colaboração dos governos e prefeituras locais.
Em São Paulo, policiais militares em folga junto com homens do Exército já trabalham no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.