Judô não atinge meta mesmo com primeiro lugar de nikkei

A pressão por parte da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) era grande, com os lutadores do país desembarcando em Toronto, para os Jogos Pan Americanos, já com a meta de 14 medalhas a ser alcançada. Apesar de chegar perto,  a equipe não atingiu ao objetivo e teve um resultado abaixo da edição de Guadalajara, em 2011.

Com o encerramento das competições no tatame, o Brasil chegou aos mesmos 13 pódios atingidos há quatro anos. Porém, foram duas finais a menos, que somaram cinco ouros (um a menos do que a última edição) e duas pratas. Completaram o quadro de medalhas no esporte seis bronzes.

Um dos grandes destaques foi o nikkei Charles Chibana, que subiu ao lugar mais alto do pódio na categoria até 66kg. Depois de passar na semifinal pelo venezuelano Sergio Mattey, por ippon, com apenas um minuto de luta, o nikkei derrotou o canadense Antoine Bouchard também por ippon na final, mesmo com a maior envergadura do adversário. O canadense mede 1,77m, e o brasileiro, apenas 1,63m. “Você tem que sempre estar ligado na luta. Estudei bastante o canadense e consegui a vitória em um deslize dele”, disse Chibana.

A decepção ficou com o favorito Felipe Kitadai, apesar da medalha de prata. Desatento, o paulista levou um ippon com 26 segundos e perdeu o ouro. Apesar do resultado, o diretor técnico da CBJ, Ney Wilson, ressaltou o fato de o país ter se mantido no topo com dois ouros a mais do que Cuba, que, por sua vez, conseguiu as 14 medalhas desejadas pelo Brasil. “Metas da Confederação sempre são ousadas. Era um desafio grande. Evoluímos em relação ao nosso principal adversário, que é Cuba. Duas medalhas de ouro a mais é uma boa diferença”, afirma.

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