Judô brasileiro escolhe Hamamatsu como base para as Olimpíadas de 2020
Ainda resta muito tempo para as Olimpíadas de Tóquio, que ocorrerão em 2020, porém, o judô, um dos carros-chefes brasileiros em termos de medalhas, já escolheu uma “casa” para ficar.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) definiram a cidade de Hamamatsu como a base da equipe olímpica de judô para a aclimatação antes dos Jogos Olímpicos.
Uma delegação de 19 atletas, entre eles, quatro nikkeis: Eric Takabatake, Charles Chibana, Eduardo Yudy e Stefannie Arissa Koyama, além dos medalhistas olímpicos Rafael Silva e Rafaela Silva, mais comissão técnica, embarcou para a cidade japonesa com o objetivo de conhecer e fazer os primeiros testes nas instalações esportivas que atenderão à seleção no período pré-Jogos.
A equipe chegou ontem a Hamamatsu e parte para treinamentos em Tóquio no dia 12 de junho.
A intenção da CBJ é manter a estratégia que deu certo nos Jogos de Londres 2012 e Rio 2016, quando a delegação se concentrou em Sheffield e Mangaratiba para os últimos treinamentos antes das disputas olímpicas.
Uma das vantagens de Hamamatsu é que a cidade tem a maior comunidade brasileira no Japão. Isso traz facilidades, principalmente, em relação à alimentação. O lugar é conhecido dos gestores brasileiros. Em 2008, a delegação fez aclimatação para os Jogos de Pequim em Katsura e passou um final de semana em Hamamatsu a convite da própria cidade.
As negociações começaram em 2015, quando representantes da cidade contataram a CBJ. Em 2016, dirigentes brasileiros receberam o prefeito Yasutomo Suzuki na sede do COB, no Rio, e em novembro do mesmo ano a Confederação mandou uma comitiva à cidade para vistoriar as instalações.