Japoneses estudam ações em caso de falência

A Move São Paulo, concessionária da linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, que teve sua entrega adiada para 2021, corre o risco de ficar inadimplente no pagamento de empréstimo de curto prazo de R$ 550 milhões concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A concessionária, cujos sócios são Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC tem até 15 de dezembro para chegar a um acordo com o BNDES.
O cenário de dificuldades financeiras é agravado por possíveis ações judiciais que começam a ser analisadas por parte das empresas japonesas sócias da Odebrecht Mobilidade, que é acionista da concessionária da linha 6. A hipótese de processo, segundo informações, é considerada em cenário extremo, em que a Move São Paulo seja levada à recuperação judicial ou à falência.
Em nota, a Move São Paulo disse que não há “fundamento” uma possível ação judicial dos japoneses. A Mitsui, que lidera os investidores japoneses, não quis comentar a possibilidade de inadimplência da concessionária, nem o cenário de abertura de ações judiciais pelos japoneses. Os japoneses disseram, ainda, que tem interesse em investir no Brasil em novos projetos, mas que a prioridade é achar uma saída para o impasse.
As empresas japonesas ligadas ao projeto da linha 6 estão reunidas na Gumi, subsidiária controlada pela trading Mitsui que investe no negócio de trens de passageiros no Brasil. Em dezembro do ano passado, a Mitsui vendeu participações acionárias na Gumi para a operadora ferroviária West Japan Railway e para a JOIN, a Corporação Japonesa para Investimento em Infraestrutura, Transporte e Desenvolvimento Urbano no Exterior.

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