Em fevereiro de 2016, o pré-projeto da “Japan House” foi apresentado em um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, sendo “vendido” pelos responsáveis como uma iniciativa global do governo japonês que traria à capital paulista “um novo olhar sobre o Japão contemporâneo”, a comunidade nipo-brasileira foi tomada por críticas veladas por parte de entidades tradicionais.

Quase oito meses se passaram após a inauguração e o cenário que se tem é totalmente diferente do início, com o centro cultural já sendo apontado como um importante divulgador da cultura japonesa no País.

Para se ter uma ideia, os responsáveis, que trabalhavam com um público de, no máximo, 150 mil pessoas até o final deste ano, foram surpreendidos com a visita de mais de meio milhão de pessoas. “Fechamos no dia 23 de dezembro com exatos 543 mil visitantes. Realmente, é um número muito acima do que o mais otimista poderia prever. Estamos muito satisfeitos e agradecidos pelo sucesso que veio meses antes de completarmos um ano”, afirma a presidente da “Japan House” São Paulo, Angela Hirata, lembrando que o sucesso veio graças ao trabalho de toda uma equipe de profissionais, recordando, principalmente, o ex-cônsul do Japão em São Paulo Takahiro Nakamae.

“Ele acompanhou tu-do e trabalhou no projeto desde o início. Ajudou a tirar do papel esse sonho. É claro que dá saudades, mas o novo cônsul Yasushi Noguchi também está sendo muito dedicado e mostra vontade de conhecer tudo.”

Questionada se a equipe já consegue entender os motivos que levaram ao grande prestígio alcançado, a nikkei atribui a positividade ao relacionamento dos brasileiros com o Japão.

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