Honda define meta para abrir nova fábrica no país

A montadora japonesa Honda decidiu “trancar” a fábrica que já está pronta na cidade de Itirapina, no interior de São Paulo, e só iniciará a fabricação no local quando o mercado se recuperar.

Segundo Issao Mizoguchi, presidente da Honda South America, a empresa precisa de um mercado de 3 milhões de veículos para abrir a fábrica em Itirapina. “Pensamos em toda a cadeia produtiva: fornecedores, produção, funcionários e concessionários. Temos que manter o equilíbrio. Se abrirmos Itirapina agora, não teremos produção suficiente para 1 turno. Para a Honda, a fábrica representa o dobro da produção. Mas, com a linha atual, não vamos conseguir o dobro nas vendas com este mercado”, disse ele.

Seguindo esses números e considerando que 2016 teve 1,98 milhão de automóveis e comerciais leves vendidos, o aumento nos emplacamentos deve atingir praticamente 50% para que a empresa abra o local, que pode entregar 120 mil carros por ano, dobrando a capacidade de produção da montadora.

Sem a nova fábrica, a Honda terá que se adequar para colocar o WR-V nas lojas em março. “Temos apenas uma linha de produção. E ela é flexível. Podemos fazer City, Civic, Fit, HR-V e WR-V. Se o consumidor quer WR-V, podemos fazer”, garante o presidente da Honda, lembrando que, mesmo que a demanda for maior do que o esperado, é possível aumentar a produção com horas extras e até um eventual novo turno.

A Honda vendeu praticamente todos os carros que produziu em 2016. Foram 122.541 unidades comercializadas, enquanto a capacidade da fábrica de Sumaré é de 120 mil unidades (havia unidades em estoque, por isso o número de vendas maior do que a produção).

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