Cerejeiras doadas pelo imperador do Japão são alvo de ‘rixa’ política em Curitiba

As eleições municipais em todo o País estão marcadas somente para outubro, porém, a campanha informal já teve início e, junto, os ataques e troca de acusações entre atuais prefeitos e pré-postulantes ao cargo.
Em Curitiba, na Paraná, até mesmo uma remoção de árvores de cerejeira foi assunto de discussão.
Na semana passada, o ex-prefeito Rafael Greca acusou o prefeito Gustavo Fruet a cortar cerejeiras que teriam sido dadas pelo imperador do Japão, em 1995.
Por meio de uma rede social, Greca apontou, em um primeiro momento, que o seu “rival” mandou cortar uma grande árvore de cerejeira localizada em frente de uma agência bancária, no centro da cidade. “A muda foi presente pedido por mim ao imperador do Japão à nossa então capital ecológica. Esta semana Fruet cortou. O que é melhor para Curitiba? Você decide!”, escreveu ele, lembrando que, além das árvores, teria recebido um par de abotoaduras com o Crisântemo Imperial, símbolo no Japão.
Em contato feito pelo São Paulo Shimbun, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, órgão ligado à Prefeitura de Curitiba, informou “que não são verdadeiras as informações divulgadas nas mídias sociais em relação ao corte de duas árvores cerejeiras localizadas na rua 15 de Novembro”.
A Secretaria alega que as cerejeiras presenteadas a Curitiba pelo imperador do Japão, Akihito, “foram plantadas em outros locais: na Praça do Japão, no Jardim Botânico e na avenida Sete de Setembro, onde permanecem até hoje”.
Continua… (no impresso)