Carlos Ghosn deixa presidência da Nissan por aliança Renault-Mitsubishi

O brasileiro Carlos Ghosn vai deixar a presidência da Nissan a partir de 1º de abril para se dedicar integralmente à aliança Renault e Mitsubishi.
No ano passado, a Nissan comprou a 34% da problemática Mitsubishi, envolvida em um escândalo de falsificação nos testes de economia de combustível.
A nomeação de Ghosn, que passou a acumular o comando das três grandes montadoras, visa recuperar a imagem da Mitsubishi.
Por isso, ele decidiu abrir mão da Nissan e dá vez para o sucessor Hiroto Saikawa, então co-CEO da Nissan. Ele está na empresa desde 1977 e já vinha sendo “preparado” por Ghosn, que sempre disse que queria que “um japonês” o sucedesse.
A saída da Nissan não será total para o brasileiro, que passará a integrar o conselho da empresa. Mas na Mitsubishi, ele tentará reconstruí-la, como fez na Nissan. Em 1999, Ghosn encontrou uma Nissan à beira da falência, com US$ 20 bilhões de dívidas. Ele fez uma revolução, demitindo 21 mil funcionários, fechando linhas de produção pouco produtivas e encerrando parcerias. Recuperada, hoje a Nissan está entre as maiores do setor automobilístico e projetou Carlos Ghosn como um dos executivos mais requisitados no mercado.

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