Parceria entre Honda e Red Bull na F-1 segue produtiva e harmoniosa
A parceria entre a montadora japonesa Honda e a equipe austríaca Red Bull na F-1, resulta no terceiro lugar do piloto holandês Max Verstappen no Campeonato Mundial de Pilotos.
Amauri Yamazaki – São Paulo – SP
Após três corridas no campeonato mundial da F-1 em 2019 com os GPs da Austrália, Bahrein e China, a parceria entre a Red Bull e a Honda, parece estar funcionado positivamente para as duas partes.
Muita gente achava que após três anos de fracos resultados com a McLaren, a Red Bull não teria feito uma boa opção em mudar para os motores Honda, mas as informações que a equipe Toro Rosso passava para a Red Bull, eram de que os motores da montadora japonesa estavam em evolução tanto em ganho de potência, quanto em ganho de confiabilidade.
O piloto australiano Daniel Ricciardo tinha no ano passado um contrato pronto para renovar na Red Bull, decidiu em cima da hora mudar para a Renault, pois não estava confiante no sucesso da parceria entre a Honda e a equipe austríaca.
Após três etapas do mundial da F-1, a Red Bull Honda conquistou um terceiro lugar na Austrália com Max Verstappen ultrapassando na pista as duas Ferraris, um quarto lugar no Bahrein (que só não foi terceiro devido a um safety car no final da corrida) e um quarto e um sexto lugar com Verstappen e Gasly, na China.
O piloto da Red Bull Honda, Max Verstappen, ocupa a terceira colocação no campeonato mundial de pilotos atrás apenas dos pilotos da Mercedes, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas.
Ao contrário dos tempos da McLaren, a Red Bull faz questão de tirar fotos com os dirigentes da Honda para mostrar unidade entre as duas partes.
De acordo com um vice-presidente de uma grande montadora japonesa, a empresa está acompanhando atentamente a evolução da Honda na F-1.
No caso da McLaren, na época da parceria com a Honda, a equipe vivia uma briga entre os acionistas Ron Dennis e seus sócios árabes (Mansur Ojjeh e um fundo do Bahrein) que provocou uma profunda divisão na equipe.
Em 2018, a McLaren Renault dizia que sua baixa performance estava no fato do chassi do carro ter sido desenhado para o motor Honda e que em 2019, o carro seria todo desenhado para receber o motor Renault.
No GP do Bahrein, os dois carros da Renault tiveram problemas no motor ao mesmo tempo no final da corrida, fazendo com que os dois pilotos abandonassem a prova sem marcar pontos.
Com o francês Pierre Gasly, segundo piloto da Red Bull, ganhando confiança com a nova equipe a equipe austríaca pode melhorar ainda mais sua posição no ranking no campeonato mundial de construtores.