Alimentos ‘feios’ ganham espaço e são aposta de nikkeis para evitar o desperdício

Empresa já entrega 1 mil cestas por semana (Foto: Divulgação)

A perda e o desperdício de alimentos representam um retrato da ineficiência dos sistemas alimentares. Todos os anos, o equivalente a US$ 750 bilhões em perdas são registrados no mundo, simplesmente pelo fato de um percentual de frutas, legumes e verduras serem considerados “feios”, ou seja, fora dos padrões estéticos para a venda em supermercados, hortifrutis e feiras.

O cenário, porém, aos poucos está mudando e esses produtos, que mantêm a mesma qualidade nutricional – mas não costuma ser visto com valor comercial pelo varejo -, começam a ganhar as gôndolas dos mercados.

Essa é uma ideia que já vem sendo propagada há dois anos por Roberto Matsuda e Nathalia Inada, que foram um dos primeiros a perceberem o potencial de venda desse tipo de produto e criaram a empresa “Fruta Imperfeita”.
Cestas de produtos recusados pelo mercado são vendidos por eles, na cidade de São Paulo.

Neste final de semana, eles participam do “Festival Origem – A conexão do campo com a gastronomia”, no Memorial da América Latina. Lá, Roberto Matsuda fará a palestra “Menos Desperdício, mais hortas urbanas”, no sábado, a partir das 19h15.

“Muitas pessoas nem sabem da existência de produtos fora desse padrão estabelecido e também do desperdício que o-corre, em virtude dessas frutas e legumes não terem valor comercial. Cerca de 10% da produção dos pequenos produtores estão fora desse padrão e muitas vezes são jogadas no lixo, mesmo sendo próprios para o consumo”, diz Nathalia Inada. “Queremos ser um ponto de referência de consumo consciente.”

Continua…(impresso)

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