A Prefeitura de Maringá, no Paraná, que retomou oficialmente o comando do “Parque do Japão” no dia 6 de novembro, se prepara para reabrir as portas, que haviam sido fechadas para a “transição e reorganização administrativa”. A previsão oficial é que o local seja aberto para a visitação do público amanhã, no feriado da Proclamação da República.

De acordo com a Prefeitura, durante o fechamento, o Parque contou com limpeza e outras intervenções, como ajustes na iluminação e reinstalação da rede telefônica. Também passou a contar com a segurança da Guarda Municipal e não mais de uma empresa terceirizada, como ocorria anteriormente, ainda sob o comando da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

Mesmo com a reabertura confirmada, a Prefeitura ainda corre para definir quem serão os responsáveis pelo Parque.
Em um primeiro momento, a diretora executiva da Secretaria de Serviços Públicos, Maria Lígia Guedes, foi designada pela Prefeitura. Porém, já ficou definido que será criado um cargo comissionado para a função, que ainda depende da anuência da Câmara Municipal, sob a presidência do vereador Mário Hossokawa. Alguns nomes para assumir o posto já começam a circular na comunidade nipo-brasileira.

Segundo informações obtidas pelo São Paulo Shimbun, Luiz Cláudio Yoshiaki Uema, então assistente de gerência do Parque, deve ser o escolhido. Mas mesmo apontado como favorito e devendo ser confirmado em breve, Uema negou à reportagem que tenha sido procurado. “Não estou sabendo nada sobre isso”, disse.

É certo, por outro lado, que será criado um Conselho Consultivo, formado por membros da comunidade japonesa local, com o intuito principal de garantir a preservação das características arquitetônicas e paisagísticas do local. Ao
todo, esse grupo terá 20 nomes, entre eles, os ex-presidentes do Parque, Eduardo Temiziro Suzuki e João Noma. A ex-gerente da Oscip Meire Cristina Yoshii Fugou também deve fazer parte do Conselho, assim como o presidente da Associação Cultural e Esportiva de Maringá, Afonso Shiozaki.

Outra definição pendente diz respeito à concessão do restaurante, salão de eventos e demais espaços que estão espalhados pelo Parque. Porém, essas são questões que ainda serão analisadas pela administração, junto ao novo Conselho.

Comtinua…(Impresso)