Arquiteto nipônico é um dos destaques da Bienal de Arquitetura de São Paulo

Aproximar a arquitetura do público e propor um projeto coletivo e colaborativo de cidade é o objetivo da “11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo”, que começa hoje e apresenta até o fim de dezembro cerca de 40 atividades de diversos tipos e formatos. A mostra vai concentrar exposições, performances, residências artísticas, oficinas e debates nos espaços dos Sescs Parque Dom Pedro 2º, Campo Limpo, Osasco e Itaquera, e também em locais parceiros, como a Casa do Povo e a Ocupação 9 de Julho.
Entre os grandes destaques da programação está a palestra do arquiteto japonês Sou Fujimoto, marcada para o dia 17 de novembro. Nascido em Tóquio, ele é um dos profissionais mais solicitados, sendo largamente premiado e reconhecido internacionalmente. Com um entendimento único do espaço, o seu pensamento arquitetônico é baseado na cultura japonesa.
Com traços livres e habilidade no uso de vazios, o japonês tem obras expressivas como a Casa N e a Biblioteca da Musas-hino Art University, ambas em Tóquio; o Miami Design District, nos EUA; e o Serpentine Gallery Pavilion, em Londres. No Brasil, a casa projetada por ele integra o residencial Chácara Santa Helena.
A palestra, que acontece a partir das 14 horas, será aberta e é intitulada “Futuros do futuro”. Sou Fujimoto discutirá a relação entre natureza e arquitetura e como sua obra tenta construir pontes entre os dois, usando diferentes abordagens de design, respeitando e trabalhando com as pré-existências. A palestra será em inglês, com tradução consecutiva para o português. Os organizadores solicitam que os interessados cheguem cedo para garantir o seu lugar. O encontro acontecerá no auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, localizada na rua do Lago, 876, Butantã, em São Paulo.
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