Surtos de doenças no Brasil e no mundo alertam para a necessidade de vacinação e prevenção.

Por aqui, o Ministério da Saúde chama atenção para os surtos de sarampo e rubéola que atingem a França, Itália, Alemanha, Bélgica, Bósnia, Geórgia, Cazaquistão, Romênia, Sérvia, Dinamarca e Ucrânia. O Brasil não apresenta surto de sarampo desde 2001 e, de rubéola, desde 2010. A vacinação é o antídoto dessas doenças.

A vacina tríplice viral, que engloba sarampo, caxumba e rubéola, é disponibilizada de graça nos postos de saúde para pessoas de 12 meses a 29 anos. Ao contrário do sarampo e rubéola, que no Brasil foram mais recentemente detectados a partir de casos importados dos países de risco, a hepatite A vem em um crescente neste ano.

Só em São Paulo, o aumento de casos é de 700% até agora em relação ao ano passado. Em 2016, foram registrados 64 casos de hepatite A e, desde o início do ano até 16 de setembro, já foram 517, com duas mortes.

O aumento deu-se sobretudo pela mudança do perfil epidemiológico da doença, com um vírus que era mais atuante na infância, mas que hoje, atingindo os adultos, apresenta-se de forma mais intensa e perigosa. Por isso, a faixa etária que vem sendo mais atingida pela hepatite A é de 20 a 39 anos. Para esse público, não há vacina disponível nos postos de saúde, só na rede privada.

Para evitar a doença, a recomendação é intensificar os cuidados higiênicos, lavar bem as mãos e genitália, e usar preservativo. Os principais sintomas da hepatite A é pele amarelada, urina mais escura e dores pelo corpo.